Março, mês que que tem como objetivo celebrar as conquistas femininas e chamar a atenção para a luta por igualdade de gênero.
Uma das grandes conquistas das mulheres nos últimos anos tem sido o crescente empreendedorismo feminino no Brasil.
De acordo com o Sebrae, o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 21,1% nos últimos 10 anos. Atualmente, elas representam cerca de 34% dos donos de negócio no país.
Há muitas barreiras que ainda devem ser quebradas. Confira na matéria do Jornal Contabil, realizada por Mara Leme Martins, PhD., VP do BNI Brasil, sua reflexão e mais informações sobre o fato.
No dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que tem como objetivo celebrar as conquistas femininas e chamar a atenção para a luta por igualdade de gênero. E uma das grandes conquistas das mulheres nos últimos anos tem sido o crescente empreendedorismo feminino no Brasil.
Esse aumento se deve, em parte, à necessidade de muitas mulheres que, diante da dificuldade de encontrar empregos que lhes garantam independência financeira e flexibilidade para conciliar a vida pessoal e profissional, decidem empreender. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Sebrae, o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 21,1% nos últimos 10 anos. Atualmente, elas representam cerca de 34% dos donos de negócio no país.
Mas o empreendedorismo feminino no Brasil também tem sido impulsionado por políticas públicas e iniciativas privadas que visam fomentar o protagonismo das mulheres no mundo dos negócios. Diversas aceleradoras e incubadoras de startups, por exemplo, têm lançado programas voltados especificamente para empreendedoras. Além disso, algumas empresas têm adotado medidas para promover a igualdade de gênero em suas equipes, o que pode ser um estímulo para que mais mulheres se sintam encorajadas a empreender.
Os resultados desse movimento são visíveis. Hoje, temos um grande número de mulheres à frente de negócios dos mais diversos segmentos, desde o comércio até a tecnologia. Muitas delas têm sido reconhecidas por sua criatividade, inovação e liderança, e têm se tornado referência para outras mulheres que desejam empreender.
As barreiras que ainda devem ser quebradas
No entanto, ainda há muito a ser feito. O Brasil é um dos países em que as mulheres enfrentam maiores desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Além de ganharem menos que os homens, as mulheres ocupam menos cargos de liderança e têm menos acesso a investimentos e financiamentos para seus negócios. É preciso, portanto, continuar incentivando e apoiando o empreendedorismo feminino, não apenas no Dia Internacional da Mulher, mas ao longo de todo o ano.
Mais do que uma questão de justiça social, o fortalecimento do empreendedorismo feminino é uma questão econômica. Quando as mulheres têm acesso ao empreendedorismo e ao mercado de trabalho em condições de igualdade, a economia como um todo se beneficia, uma vez que há um aumento no PIB e na geração de empregos.
Neste Dia Internacional da Mulher, é importante celebrar as conquistas das mulheres empreendedoras no Brasil, mas também é fundamental refletir sobre os desafios que ainda precisam ser superados. Precisamos continuar trabalhando para garantir que todas as mulheres tenham as mesmas oportunidades de empreender e crescer profissionalmente, sem que precisem enfrentar barreiras por causa de seu gênero.
Por Mara Lemes Martins, PhD. Psicóloga e VP da BNI Brasil – Business Network International – a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.
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